quarta-feira, 31 de março de 2010

Férias da Páscoa # 1

Ora, ora... hoje é o primeiro dia de Férias da Páscoa, e já se avizinha como vão ser os restantes...

Antes de mais, mostrar alguma indignação, pois aquelas aventesmas que estão na escola do primeiro ao 12.º ano, têm duas semanas de férias por andar lá a beber uns leites com chocolate e a combinar uns cinemas. Aqui os jovens que demoram hora e meia a chegar a faculdade e até que se esforçam por fazer uns trabalhos jeitosos e ter boas notas - sim, porque não há cá professores atrás de nós a dizer "oh Zezinho tens de estudar"... naaaa, nada disso! - têm uma semana mal amanhada de férias com toneladas de coisas para fazer... enfim...

Expressada a indignação, tenho a dizer que hoje foi mesmo o primeiro dia de férias - ora adivinhem lá porquê? Não, não é porque ontem foi o último dia de aulas, não... Também não é porque dormi até às duas da tarde - porque isso também faço durante o tempo lectivo... É mesmo porque hoje - o primeiro dia de Férias da Páscoa, PASSEI A MINHA ROUPA TODA A FERRO!!!

Animem-se os céus e a terra, porque o meu armário está arrumado e com la roupita toda passadita! É verdade, tinha um cesto gigantesco que já fazia monte de roupa para passar, e foi hoje o dia eleito para dar cabo dele. A última vez que toquei no ferro, na tábua, na água destilada e juntei tudo numa tarde mal passada, foi... imaginem... em Janeiro... É verdade, preciso mesmo de estar num momento de descanso para conseguir cansar as minhas pernas... E hoje foi o dia escolhido. Pois é, aqui o vosso menino é um tipo moderno que passa a roupa e faz essas coisas. Desde os treze que a mãe o pôs a passar a sua roupa, e desde então... eu que me amanhe...

Pensei em tirar uma foto do monte que tinha para passar, mas acho que é mais animador, tirar quando já está passado! Portanto abaixo se apresenta um dos montes da roupa passada.


Passar a ferro é, cá para mim, um momento até de alguma importância. Dá para pensar na vida, encher o armário e ouvir música. Para terdes uma ideia do tempo que demorou esta minha jornada foi nem mais nem menos do que o cd do John Mayer - Battle Studies, o da miss Joss Stone - Mind, Body & Soul, o dos Kings of Leon - Only By The Ninght, e ainda o do John Legend - Envolver. Pois é, boa música que num total me deu aproximadamente 3 horas e um quarto de ferro na mão a tirar vincos da roupa.
E nem queiram saber o que se segue amanhã... porque o menino moderno que sou faz outras coisas, porque a mãe já não mete o dedo no seu quarto e há toda uma parede que é feita de janelas... conseguem adivinhar? Ao menos que esteja bom tempo...
Agora vou ali pôr as pernas ao alto que estas três horitas de ferro pareceram uma eternidade para elas... Adios!

sexta-feira, 26 de março de 2010

A sério que não percebi o que aconteceu hoje no Cais do Sodré. Uma pequena multidão que já estava no comboio saiu e dirigiu-se a outro comboio. Não percebi o que aconteceu. Mesmo. Mas parece que o primeiro comboio avariou e avisaram para mudarmos para a linha não sei quê... O que fiz, como bom tuga que sou, foi seguir a multidão (nunca vi tanta gente àquela hora no Cais), com o meu ipod a dar-me música alta. Cheguei ao novo comboio. Encontrei lugar sentado. E arrancou alguns minutos depois da hora que devia... Mas pronto... Andar de transportes tem todo o lado excitante das avarias, suicídios e afins...

quinta-feira, 25 de março de 2010

Well, well... o dia de hoje foi bom!
Muito bom!
Acordei cedo, estive com aquela pessoa que inexplicavelmente me completa mais, que eu mais identifico comigo, que me conhece há muitos anos, e que eu adoro! E adorei acordar cedo para estar com ela até ao meio dia.
Ao meio-dia foi-se e eu pensei «vou dormir porque tenho tido uma vida louca e horas de sono são fortemente necessárias».
Entretanto o meu mano gémeo envia sms directamente da faculdade dele a dizer «mano, Amália Hoje no BES Arte e Finanças, entrada gratuita». Eu vi, agradeci e reencaminhei para a amiga Meg, que partilha comigo algum gosto pelo grupo e projecto. Mas como não é dos preferidos não estava com grande esperança, e ela responde «sabes que não posso, e hoje estou doente. vou agora ao médico».
Depois banquei [de bancar - o blogger não reconhece, mas quer dizer que fui eu que paguei, ok sr. blogger?] um de best friend (que acho que sou) e depois de saber que a moça ia sozinha para o médico eu disse «mas diz onde é, que eu vou ter contigo...» ao que ela liga e diz «mas vens mesmo? então vou passar aí agora para te apanhar».
A doença é um infecção, que com boas gargalhadas se vai curando ou quase esquecendo. Depois do médico, um McDownalds anima qualquer espírito que esteja em baixo. Banquei [all again]o almoço dos dois, os sandae, e depois 'mi casa - su casa' tirar músicas, passar músicas, falar do verão, dos festivais que queremos ir... e com isto são horas de ir embora.
Porque amanha há aulas...
Concluindo... hoje foi um dia feliz para mim! E isso deixa-me em alta!
Estive quase a dizer à Meg da existência dos blogs (acho que mais dia - menos dia ela vai saber).
Ontem foi o lançamento do Jornal da Faculdade. É lindo. Adorável! E reflecte o trabalho (de um ano) que eu e mais cinco tivemos para o pôr vivinho-da-silva. E está tão bem...
Chama-se «Sai Uma Bica». E já disse que é lindo???... Ok, eu não digo outra vez.
Isto para dizer que ontem foi outro dia em que não consegui tirar o sorriso estúpido da cara. O lançamento do jornal foi bom - com pouca gente - mas bom!
Na terça-feira foi um dia louco em que saí de casa ao meio-dia e cheguei à uma da noite. Jantar com o pai e restantes pessoas (namorada e filhas - que adoro!). E foi também um óptimo dia.
Continuando a retrospectiva... segunda-feira.. à semelhança do que planeei para hoje, fiquei em casa... porque não houve aulas. Eu não me baldei!... Nunca!...

E posto isto, só gostava de saber o que o horóscopo dizia para mim esta semana... porque se dizia que ia ser uma semana bouuua acertou!!

Isto porque amanha há aulas de manhã. Sesta durante toda a tarde (porque um tipo é jovem e tal mas começa a bater mal se não dormir...). E noitada no concerto dos Alphaville (à pala, espero - ainda não há confirmação, mas estava 'quase garantido'), depois dar um beijinho de parabéns à Cat no Bairro e depois: Lx Factory para relembrar os 80's!
Sábado dormir até ao almoço: almoçar nos avós e babar para a afilhada! Nada melhor!

segunda-feira, 22 de março de 2010

AGORA

Neste momento, por esse Mundo fora, alguém se casou; alguém ficou noivo; alguém acabou de dar o primeiro beijo de uma vida em comum; alguém acabou de determinar o fim da relação; alguém acabou de trair; alguém acabou de ser traído...
Tudo neste momento que passou.
Alguém neste preciso segundo acabou de nascer; alguém acabou de morrer: alguém acabou de ficar doente; alguém acabou de saber que tem uma vida a nascer dentro de si; alguém...
Alguém recebeu boas notícias; alguém deu más notícias. Agora, no momento que era presente e que agora é passado.
Neste momento alguém acabou de ligar a televisão; alguém acabou de criar um conta numa rede social; alguém acabou de tirar uma música da web; alguém acabou de descobrir um filme que lhe enche as medidas... tudo neste momento.
Sempre me interessou e achei fascinante o 'agora' o facto de no mesmo momento em que alguém começa a viver, alguém acabar de morrer; ou o momento em que alguém assina os papéis do divórcio, ser o mesmo momento de alguém que se casou a pensar que era para sempre. Sempre adorei pensar nisso... chamem-me parvo...
Mas neste momento, alguém acabou de ler o meu blog.

segunda-feira, 15 de março de 2010

HOJE !

Ora, ora... tantas coisas para dizer...


Vamos começar pelo princípio. Tudo contextualizado e com o devido comentário.

Às segundas tenho o privilégio de só ter obrigações (entenda-se aulas) a partir das 15 horas, e hoje decidi acordar cedo, aproveitar o dia bonito que se fazia adivinhar e ter uma manhã cultural (como eu adoro) e diferente.

Então e pergunta alguém que desse lado me leia: Mas onde foste? E eu respondo com um sorriso na cara quando me lembro: Fui ao Museu da Colecção Berardo (CCB) ver a exposição Sem Rede da grande (em vários sentidos) Joana Vasconcelos. E digo: que exposição fantástica. Por muitas coisas, nomeadamente:


1. São 15 anos de arte!
2. Não se paga!
3. É lindo!
4. É cultura no mais puro sentido!


Mas perguntai-me vós "O que tem de especial?" e eu digo "TUDO!".

Ora, imaginemos um sofá feito de Aspirinas (os comprimidos); uma cama de Valium (aqueles que dão uma pedra gigante); um candeeiro (gigante) com tampões (sim aquele objecto que a senhora usa); e o mais conhecido e divulgado: um sapato de senhora feito com tachos e panelas. Pois é... lindo!


Quem me conhece sabe que o mundo criativo me interessa imenso e que todos os meus centimetros de pessoa chamam por cultura... por qualquer forma de cultura ou arte.

E para aguçar a curiosidade de alguém (tipo Morce, Diana e Carrie - que são as únicas pessoas que sabem que isto existe) deixo algumas fotos...



Coração Independente (2005)
- Feito com inspiração nos versos do fado de Amália, esta peça está construída com talheres de plástico. (está mesmo, eu aproximei o meu nariz para conseguir perceber os garfos e as colheres lá metidas). Há mias um em amarelo ou dourado e outro em preto - todos lindos!














Cinderela (2007)
-Tem 4 metros e está todo construído com tachos, panelas e tampas. Reflecte, como a própria artista plástica diz, duas facetas da mulher moderna: o sapato para quando sai ou trabalha, feito de tachos - que representam o trabalho doméstico. Lindo! Tão lindo que foi arrecadada num leilão por alguns milhões. Merecido!















A Noiva (2001-2005)
- O lustre construído com tampões.








Mais do que estas imagens - que são aos mais conhecidas - existe um site que além de ter toda a informação referente à artista plástica, tem as suas obras e é ainda um site bastante dinâmico e bem estruturado: http://www.joanasvasconcelos.com/ .


Ora, depois de uma exposição que apresenta ainda muitas outras fantásticas obras - mas mesmo super fantásticas! - podemos ainda ver um sem número de fotos e obras de outras exposições patentes no mesmo museu. Tenho para mim que vou lá voltar com mais calma.


E acompanhado - porque queria tanto ter tido alguém para partilhar a alegria que sentia naquele momento - mas também foi bom absorver tudo aquilo e ir pensando em como há gente tão talentosa em Portugal.


Não que eu seja um entendido em exposições - porque não sou mesmo - mas pois que decidi ir até à Baixa ver as fotos do Gonçalo Cadilhe na Fanc dos Armazéns do Chiado. E gostei!


Pois é, nunca li nenhum livro dele, mas já comprei três para oferecer ao meu mano - é o único autor que ele lê - e leio de vez em quando o que escreve na Blitz (quando a compro), no Expresso (quando alguém cá de casa o compra) e em mais algum sítio que possa publicar. É um senhor que se cansou da Economia e se atirou à escrita e às viagens e foi vivendo aventuras atrás de aventuras. A escrever e a fotografar. E na Fanc encontramos umas 20 ou 25 imagens dos destinos por que passou, e há imagens mesmo fortes!


Pois, é... o meu dia cultural não fica por aqui, pois descobri umas coisas interessantes: para além dos XX, o Optimus Alive terá também uns Skunk Anansie (que adoro!), e uns Crookers (será desta?)... Pois que o Optimus Alive 2010 começa realmente a cativar a minha atenção...


Mas o meu dia ainda teve uma aula superrrr interessante (dá para perceber a ironia, certo?), um brownie no Hard Rock com a Esteli, e o remorso de ter passado à frente dos Pastéis de Belém sem comer um único - mas também ia a comer o segundo pacote de Belgas de chocolate, por isso... fiquem lá com os pastéis...


Para acabar em beleza um dia cultural, nada como um jantar diferente em casa da avó com os manos - sem ser combinado sabe tão bem, e o jantar foi: perceves (não sei mesmo como se diz e escreve, mas é aquela coisa boa e esquisita que vem do mar), pizza (muita pizza), queijo da serra e petit gatôu - exatamente por esta ordem... how cool is that??? A minha barriga não gostou muito, mas eu adorei!


=D


Para terminar em beleza um dia tão emocionante, uma confusão no mail de turma... Sempre bom!


Mas enfim... a (mini) exposição do Cadilhe está na zona das mesas na Fanc do Chiado até 15 de Abril e a da Joana Vasconcelos até 18 de Maio. Ide e aproveitai! É cultura, é arte, é grátis e é bom!!


Até à próxima!

Imigrante

Ser imigrante é também ser emigrante. É estar longe da família, dos amigos, dos costumes, da língua, da vida que se conhece. E isso deve custar muito. São imigrantes de Portugal, mas emigrantes do Brasil, da China, da Roménia ou da Bulgária.

Umas histórias acabam bem, mas outras acabam mal, e não têm o sucesso ou a alegria de outras. As saudades matam quando se está longe. E às vezes os obstáculos são tantos que desistir é a única opção.

Conhecemos os obstáculos por que passam para conseguir casa – que só conseguem se tiverem contrato de trabalho; para conseguir trabalho – que só conseguem se estiverem legais no país; mas para estarem legais no país precisam de contrato de trabalho. Como é que é possível algo tão contraditório?

Depois, vêm para um país, que aparenta ser melhor do que o de origem e além dos obstáculos já enunciados, vêm-se com uma nova língua, com pessoas com hábitos diferentes, com comportamentos racistas e xenófobos por parte dos habitantes do país ‘receptor’, e ainda com a verdade mais incomodativa, que é a de que o objectivo de poupar é uma verdade falseada, pois o que ganham torna-se pouco para viverem com o mínimo de condições necessárias, e acabam por se arrastar até conseguir poupar algo (se optarem por ter uma vida digna antes de poupar), ou acabam por viver em condições pouco humanas (se optarem por poupar acima de tudo).

E o que nos custa, é saber o quão verdade isto é.

Mas será que se faz algo para mudar tudo isto? A resposta, se quisermos ser correctos, terá de ser sim, pois existem boas políticas de inclusão, existem boas políticas de protecção e acompanhamento de imigrantes, mas o que se apraz perguntar é se essas medidas, e reconhecendo que são boas, serão suficientes. Serão?

Há que pensar nestas pessoas. Nestas famílias que cá se constituem. Nas suas oportunidades, nos seus sonhos e nas suas vidas. Há que protegê-los e não atacá-los, pois são, reconhecidamente, uma parte importante para nós a vários níveis.

Ser imigrante, é assim, ser alguém num sítio desconhecido, num sítio que muitas vezes – na maioria das vezes – não os quer receber e reconhecer como pessoas; é ter de lidar com o preconceito, com a indiferença, com a maldade. Ser imigrante, não nos esqueçamos nós, é também ser emigrante, algo que está na nossa identidade de portugueses.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Música... em PORTUGAL

Ora, ora... já se sabe que a música é um óptimo veículo para passar mensagens, que move multidões e blá-blá-blá...

Mas o que queria aqui dizer é que primeiro que tudo temos óptimos projectos musicais uns a precisar de um emporraozinho, tipo os JahVai, ou os StageVan, e outras com o 'emporraozinho' dado e a dar cartas cá e lá - caso de Mia Rose, e Ana Free, e outros grandes que cá já deram todos os 'emporroezinhos' e que o que fazem melhor é mover multidões - tipo (os grandes) DaWeasel e os (gigantes) Xutos & Pontapés, ou os GNR ou o Mister Cai-no-foço Abrunhosa, que entre uns e outros goste-se ou não do estilo reconhecemos como grandes, ou quase, e como potenciais talentos que fora do mainstream vão dando os seus concertos e sonhando com o estrelato. Temos ainda alguns grandes dj's como o caso do Dj Vibe ou do Diego Miranda.

Sim, sim, e depois??

Ora e depois é que o pessoal queixa-se mas estes tipos são verdadeiras estrelas - cada um ao seu estilo - volto a dizer, mas são-no!

E mais que ter grandes estrelas, nós - o povinho português, gosta de acarinhar outras estrelas - grandes ou pequenas.
E quando o mano gémeo foi a Roterdão e travou lá amizade com um nativo, e começaram a falar de música e de quem visita terras portuguesas, pois que o outro dizia «bem... mas vai tudo a Portugal», e não é que é verdade que vem??

Temos para todos os gostos, imagine-se!...

Temos num ambiente mais saudosista mas muito saudável (gosto muito, confesso) várias estrelas de tempos idos - fale-se dos Depeche Mode (o quanto me arrependo de não ter ido), Cranberries (hoje - o quanto me arrependo de já estar esgotado), Alphaville ou John Waite (não preciso de dizer que também me arrependo de não ir e de não ter ido, pois não?)... e assim se nota que até os antigos vêm cá e que os antigos e novos de cá gostam deles... Talvez por isso se faça tanta festa de anos 80, e o 2001 Rock Club tenha cada vez mais adeptos - pena esteja quase a ir abaixo...

Mas passando para outro aspecto, tivemos e vamos ter boas visitas de Nouvelle Vague; Florence and The Machine (numa primeira vez nacional que custa 30 euros - o que faz com que não vá - com muitaaaa pena), tivemos Miss Joss Stone (num concerto muito bom, não fosse faltar o Right To Be Wrong, mas acima de tudo uma óptima noite com um Coliseu lotado [e lindo]); Vamos ter uns esgotados The XX e La Roux que já garantiram presença no Optimus Alive 2010 (pena pelos XX, mas nem tanto pelos La Roux, mas há quem goste!); tivemos uns fantásticos (dizem, porque não fui, mas acredito!) Artic Monkeys e Muse - que o mano viu à pala no Atlântico (e adorou) e que nos voltarão a visitar no Rock in Rio Lisboa 2010; Vamos ter uma (espero que o padrinho arranje à borla) Alicia Keys e Melanie Fiona num Pavilhão Atlântico; fomos invadidos por uma força da natureza que dá pelo nome de Voca People, e que são até agora os detentores do título de espectáculo do ano para mim (ainda vai o ano no início); vamos ter uns Metalica por um Pavilhão Atlântico lotado no primeiro dia e a caminho de lotar no segundo dia (espero estar a ajudar a lotar o 2.º à pala); temos dois Disney On Ice que prometem agarrar pequenos e grandes (Nemo e Hight School Musical foram os meus últimos, e não sei se vá ver as Winx ou as Princesas... depende do que a filha do padrinho - prima por afinidade - quiser ir ver, confesso que se fosse eu a escolher estaria hooooras por decidir, e acho que por me custar tanto ia ficar por casa - desculpa-me gelo da Disney, mas este ano não me cativam...).

Tivemos um Artistic Raw que cativou no Bauhauspala!), e uns Crookers que cativaram (quem foi - não fui - e não preciso de dizer que tive pena, pois não?) uma Lx Factory que esta semana me recebe com uma bela comitiva num Diego Mirandaborliu também - pelo menos assim espero!).

E para quase que acabar com isto tudo temos uns Festivais que provocam verdadeiros 'êxodos' em rumarias de Norte a Sul para continuar a ver alguns dos artistas perferidos de todos nós. Por enquanto há grandes nomes como Jonh Mayer, Miss Leona e o Sr. Elton mais os Muse e os Snow Patrol e imagine-se, Shakira e Miley Cyrus no Rock in Rio Lisboa, uns Gogo Bordello e uns Alice in Chains no Optimus Alive, e muitos mais...

Acho que é justo dizer, como o holandês disse ao mano que «nós temos tudo!» é que temos mesmo, mas o que me apraz dizer agora é que: «não tenho é dinheiro para ir ver tudo o que quero... e agora? Ah pois... »
Bem, o melhor é chuchar no dedo, porque os Cranberries estão quase a começar e como não vou estar lá a neura apodera-se de mim...

Au Revoir! Ah, e bons concertos, e se poderdes, levai-me consigo!

terça-feira, 9 de março de 2010

Carta a um amigo estrangeiro - II

Olá, meu amigo.
Venho outra vez dar-te notícias de Portugal...
Então não é que cada vez mais, como em todo o mundo, também Portugal, há mais blogues, mais contas no YouTube, MySpace, onde cada pessoa ou o seu grupo disponibiliza ao mundo o seu talento na escrita, na música, na poesia, na crítica, sem que estejam presos a nada... E isso é tão bom, amigo.
Temos, cada vez mais, bandas a afirmarem-se independentemente de editoras e de contratos. Fazem a música que gostam num estúdio caseiro e vão vivendo felizes enquanto mostram ao mundo o que fazem.
Há tanto talento no teatro, e o que é bom, meu amigo, é que muitos desses talentos dão o seu talento ao público a custo zero - e isso é o melhor que pode acontecer. É a isto que podemos chamar arte para todos!
Há cada vez mais prevenção de doenças, de comportamentos de risco ou de comportamentos puníveis por lei - e isso também é muito bom!
Há cada vez mais abertura por parte do público a tudo o que possa surgir sem que venha pela televisão e que não surja pelas vias normais - e isso é tão bom!
E é também muito bom ver que a criatividade tem provado que é possível evoluir sem depender de ninguém, e que com cada passo se faz o caminho.
E é uma alegria ver que perante acontecimentos menos bons para alguém há sempre outra pessoa disponível a ajudar. Têm-se verificado verdadeiros recordes de solidariedade no nosso país. E isso é óptimo!
Enfim, amigo, este é o nosso Portugal
que às vezes é bom e outras vezes faz mal...

Carta a um amigo estrangeiro - I

Oh, meu amigo, não imaginas como isto vai...
Portugal anda mal. Muito mal. A cada dia que passa, Portugal morre, e nós - os portugueses - morremos também, sem saber, mas estamos a morrer.
O nosso Primeiro-Ministro tem o seu nome envolvido numa série de casos judiciais, em que diz não ter nenhuma das culpas, mas a verdade é que o seu nome se encontra ligado a eles.
Temos televisões completamente formatadas. Ninguém arrisca verdadeiramente. Temos todos os dias os mesmos programas, o que muda são os apresentadores, mas os concursos que ninguém percebe o que lá estão a fazer, estão lá. As novelas que já ninguém aguenta, estão lá. As notícias que não são notícia e as pessoas que as comentam, estão lá. O que muda é o logótipo no canto superior esquerdo, porque é tudo a mesma coisa.
Temos um tempo de que nos queixamos, mas não fazemos nada para o melhorar.
Temos pessoas que não gostamos mas não fazemos nada para as mudar.
Temos um país com talento, mas que não tem ninguém que aposte nesse talento. Temos tantas coisas... Temos um povo que continua parado no tempo. Que acredita que tudo acontece por um motivo e que por isso é melhor não fazer nada e esperar pelo próximo acontecimento. Temos pessoas que pensam e que são impedidas de mostrar o seu pensamento.
Porque afinal o que é importante fazer é ler as revistas que falam dos outros. Ver a televisão que mostra a vida dos outros e enquanto fazemos isso não pensamos na nossa própria vida...
Enfim, meu amigo, como vês, está tudo na mesma...

domingo, 7 de março de 2010

Ora vá lá ver... A semana foi mais ou menos.

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Terça - Estreia dos Voca People em Lisboa - excelente espectáculo - junta música (sem instrumentos) e muitas gargalhadas.

Quarta - Gala da Universidade - era para ser, mas não foi. Antecipada que foi a quinta e cumpridos que foram os deveres académico-jornalísticos. Juntando a isto um belo almoço de McDownalds-do-Rossio-cheio-de-gente, para comemorar o aniversário da Patrícia e um belo lanche de travesseiros da Piriquita nessa bela vila de Sintra, até foi boa a quarta!

Quita - deveres académico-jornalísticos terminados, foi tempo de pôr a tv em dia.

Sexta - dia inteiro na faculdade - verdadeiramente cansativo - chegar a casa tarde banhar e ver tv no quarto de pijama. Apagar a luz cedo (a comparar com o normal) e dormir!

Sábado - dormir até ao meio-dia, acordar e ir almoçar a casa da avó. Voltar para casa fazer alguma coisa, e ir embora. Jantar e sair para concluir as comemorações do aniversário da Patrícia. Chegar a casa às 7.30 da manhã e... dormir (:D).

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Mas o melhor de tudo isto, não foi ver que o jornal da faculdade está a andar sobre rodas e que se calhar vai mesmo sair no dia que queremos - não; não foram todas as comemorações do aniversário da Patrícia, não; não foi a estreia dos Voca People; também não foi a companhia do pai na estreia de terça nem da mãe no lanche de quarta... o melhor deste semana foi mesmo o facto de depois de um dia que foi pouco animado, em que o humor esteve por baixo, em que se sai da faculdade tarde e sem planos animadores, porque está um verdadeiro temporal por todo o distrito lisboeta, se vai num metro apinhado de gente com todas as suas trombas, todo o seu mau-cheiro-de-final-de-dia, e todos os encontrões aos senhores que correm, aos senhores que pedem uma esmolinha e a alguém que tenha a infelicidade de nos tirar o lugar sentado foi ter como companhia um conversa que nos faz sentir pequeninos.

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Ora, ia uma pessoa a entrar no metro quando vê que a colega cega da faculdade vem a entrar na mesma carruagem com a sua bengala em punho e com uma outra colega da faculdade que ao que parece ia a auxiliá-la, e ainda com um amigo também ele cego. Ou seja dois cegos e uma pessoa que tem a visão e o resto tudo no sítio. O que primeiro chama a atenção é que estes vinham em amena cavaqueira, no seu regresso a casa, não vinham a pedir a tal esmolinha, nem a fazer música ou espécie de. A segunda coisa que nos ocorre é oferecer-lhes o lugar. Recusam - dizem que vão sair já mais à frente e nós ficamos - sentados - e eles em pé na sua conversa simples e despretensiosa. Como se isto não bastasse, riam e iam os dois cegos - não sei se namorados, amigos ou alguma outra coisa que não me ocorra - em pleno despique do "eu sou capaz e tu não" ela dizia que era perfeitamente capaz de fazer todo aquele percurso sozinha, ele dizia que gostava de VER isso, ela diz que se ele fosse com ela para a ver ela não iria sozinha... e assim continuava.

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O que me apercebi é que eu estava com um sorriso verdadeiramente parvo a ouvir toda aquela conversa. Eles iam bem-dispostos, a conversar, usaram imensas vezes a palavra 'ver' e sem qualquer problema... e tornaram aquele que foi o pior dia da minha semana, no melhor, porque aquelas pessoas, sem saber, fizeram com que todos os sentimentos que me acompanharam naquele dia fossem para um lugar longe e quase desaparecessem, porque ali - naquele momento - eles fizeram-me ver que há pessoas com problemas a sério e que acabam por dar a volta melhor que nós. E foi - mesmo - um óptimo momento!

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Outro bom momento desta semana foi saber que uma outra pessoa leu o blogue. A verdade é que só disse a uma pessoa que me conhece há uma série de anos que este e o outro blogue existem, e que nenhum outro amigo ou familiar sonha com a existencia deste escape, mas gosto de mostrar a quem não me conhece o que escrevo e foi isso que fiz com algumas pessoas, nomeadamente à Morce, que passou pelo blogue e deixou um comentário a dizer que tinha passado por cá, não disse é se tinha gostado...

terça-feira, 2 de março de 2010

Só uma coisa a dizer: gosto da Filomena Cautela.
Fez hoje um dos melhores programas dela. E eu gostei muito.
Não que interesse a alguém, ou que alguém me leia. Mas tinha de dizer isto ao mundo.

Keep on MENA!!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Aquela semana...

E estas semana começou como a outra. Com uma ida ao hospital por causa de um avô. Enfim. Muito tempo de espera como na passada segunda, mas foi melhor - se é que há alguma ida a um hospital que possa ter algo de bom. Mas esta foi, seguramente!

E mais, e mais? Pois é... avizinha-se uma semana em grande. Será? Será? Esperemos... E como será?

Ora, ora...
- Segunda já passou foi engraçado - mas tudo normal.
- Terça - estreia dos Vocal People!
- Quarta - anos da Patrícia (=D) e gala da Universidade de Lisboa (Kapital - com boa companhia).
- Quinta - cumprir deveres académico-jornalísticos (Jornal da Faculdade, melhor dizendo), com a cabeça no concerto de estreia de John Waite por terras portuguesas (é no São Jorge - gostava muito de ir...).
- Sexta - noite de Rock (Bauhaus - à borla, esperemos)!
- Sábado - anos da Patrícia (a festa) - Kaxaça?
- Domingo - ressaca de uma semana em grande.

Era tão bom que fosse tal e qual aqui se apresenta... seria verdadeiramente AQUELA SEMANA!! Vamos fazer por isso!